Nos últimos anos, a medicina avançou significativamente no tratamento do Diabetes Tipo 1, oferecendo novas opções que tornam o controle da glicemia mais fácil e eficiente. Esses avanços têm ajudado milhões de pessoas a viverem melhor com a condição.
Uma das inovações mais importantes foi o desenvolvimento das insulinas de ação ultrarrápida. Essas insulinas, como a Fiasp e Lyumjev, começam a agir em poucos minutos, permitindo um controle mais preciso da glicemia logo após as refeições. Isso ajuda a evitar os picos de glicose que ocorrem logo após a ingestão de alimentos, proporcionando mais flexibilidade no dia a dia.
Essas insulinas são especialmente úteis para pessoas com rotinas mais agitadas, que precisam de um controle rápido e eficiente sem ter que esperar longos períodos após a aplicação.
Outro grande avanço foi o desenvolvimento do monitoramento contínuo de glicose (CGM). Esses dispositivos permitem que a pessoa monitore seus níveis de glicose em tempo real, sem a necessidade de picadas no dedo várias vezes ao dia. Os sensores do CGM são aplicados sob a pele e fornecem leituras constantes de glicose.
O CGM ajuda a identificar padrões, como picos ou quedas inesperadas de glicose, e permite que a pessoa ajuste seu tratamento de maneira proativa. Além disso, muitos desses dispositivos podem ser conectados a smartphones, facilitando o controle e o registro das medições.
Um dos avanços mais esperados no tratamento do Diabetes Tipo 1 é o desenvolvimento do pâncreas artificial. Esse sistema combina o CGM com uma bomba de insulina que ajusta automaticamente as doses de insulina com base nos níveis de glicose monitorados em tempo real. Esse sistema permite um controle muito mais preciso e reduz a necessidade de intervenções manuais frequentes.
O pâncreas artificial ainda está em fase de desenvolvimento, mas os testes clínicos têm mostrado resultados promissores, e muitos especialistas acreditam que ele poderá ser uma grande revolução no tratamento.
Outra área de pesquisa em crescimento é a imunomodulação, que busca impedir que o sistema imunológico ataque as células beta do pâncreas. Embora ainda não esteja disponível para o tratamento geral, essa abordagem visa proteger as células beta remanescentes nos primeiros anos após o diagnóstico de Diabetes Tipo 1.
Combinadas com os tratamentos tradicionais, essas novas opções oferecem mais esperança e qualidade de vida para pessoas com Diabetes Tipo 1.
